fernandosoares_19-02-2023

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GOSSIP
É lamentável ver amizades antigas serem arranhadas por fofoca ou preferências partidárias. Uma coisa que se está tornando muito comum, aqui, na capital. Quando toda essa tempestade passar, como será a primavera dessas pessoas? Só sei que as que entram na ciranda maluca do fanatismo, da burrice e do ódio precisam de tratamento médico, de preferência, psiquiátrico.

 

PRESTÍGIO
Asseguram especialistas de bastidores que o diretor-presidente da Agência Estadual de Metrologia (Inmetro) em Mato Grosso do Sul, Marcos Henrique Derzi Wasilewski, está com cartaz elevado em Brasília.
 

PUNIÇÃO
Em Brasília, a maioria dos parlamentares da bancada bolsonarista já se convenceu: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não escapa da Justiça. E seu destino teria três opções inevitáveis: prisão, condenação definitiva por crime de genocídio ou cassação de direitos políticos por oito anos. Isso agiganta a chance de sua mulher, Michelle, firmar-se como primeira opção do bolsonarismo para a disputa presidencial de 2026.

 

TRÉGUA?
Anitta não escondeu a decepção ao perder a premiação do Grammy Latino. Por esse motivo, talvez, tenha anunciado que vai "dar um tempo" na carreira. Para quem já tem uma conta bancária bamburrando e é dona de empresas rentáveis, estar parada não significa muita coisa.

 

NO REMANSO DO RIO
Em 2015, Tadeu Martinez, o administrador da página "Memórias de Corumbá", no Facebook, publicou em seu perfil uma lista de 50 versões da música "Chalana", de Mário Zan. Abre a relação a primeira gravação deste clássico regionalista, tendo como intérprete o Duo Brasil Moreno. Calcula-se que existam cerca de 100 gravações da música. 
 

NO REMANSO DO RIO II
"Chalana" é uma composição de Mário Zan (letra) e Arlindo Pinto (melodia). Inspirado acordeonista e compositor, o italiano Mário Giovanni Zandomeneghi escreveu a canção quando visitou Corumbá e hospedou-se no Hotel Beira Rio. Era o ano de 1943 e o mundo sofria com a II Grande Guerra Mundial. Zan sentiu a inspiração chegar quando, da janela do hotel, contemplava o rio e viu o movimento das embarcações. Ele morreu em 09 de novembro de 1906, aos 86 anos.

 

DESCANSO
Um dos mais completos artistas do interior brasileiro morreu, na madrugada da última quinta-feira, 16, em Campo Grande: Paulo Gê. Cantor, compositor e instrumentista, este corumbaense era exigente aos extremos, até consigo mesmo, na hora de compor e na hora de apresentar-se. Tinha um temperamento difícil, mas foi mestre dedicado e muita gente boa da música aprendeu com ele. Estava sofrendo com as dores e mutilações causadas pelo diabetes. 
 

DESCANSO II
Paulo Gê foi parceiro, professor e inspirador de dezenas de músicos de Mato Grosso do Sul. Sua história é riquíssima em experiências no campo das artes musicais. Um dos momentos antológicos da arte e da cultura deste Estado foi a criação do Grupo Benvirá, em 1978, constituído por nomes de primeira grandeza: Paulo Gê, Gilson Espíndola, Toninho Porto, Pedro Ortale, Marcos Mendes, Gilberto Verardo, Paulo Nering e Celso Bico Doce.

 

ORA, VIVA!
Uma das boas notícias da semana: a reaparição de Rita Lee. A cantora e música de 75 anos, um dos nomes mais ilustres do rock tupiniquim, teve a foto de seu rosto publicada no Instagram pelo marido, Roberto de Carvalho. Mesmo de cabelos curtos e indicando abatimento, a fotografia foi feita em um contexto vitorioso: a cura de um câncer no pulmão, que impôs a ela um fortíssimo tratamento.

 

PENSAMENTO DO DIA
O grande erro que uma pessoa ingrata comete é esquecer que, um dia, poderá precisar de você novamente!

 

Fotos: Gabriel Santos

O casal de advogados Rachel Magrini e Coraldino Sanches Filho

 

Os advogados e conselheiros da OAB Luiz Ormay Júnior, Heitor Guimarães e Heitor Matos

 

O vice-presidente do TJ-MS, desembargador Dorival Renato Pavan, e o empresário Luiz Carlos Feitosa

 

O querido casal Eurípedes Falcão e Sônia Muller

 

O procurador do Estado Nilton Kurachi e o advogado Antônio Ferreira Júnior

 

NA LEMBRANÇA
Mário Henrique Simonsen foi um dos mais brilhantes ministros da Fazenda que este País já teve. Carioca, nascido em 19 de fevereiro de 1935, ele era engenheiro, economista, professor e banqueiro. Além de ministro da Fazenda no governo Geisel, ocupou a pasta do Planejamento na administração de João Baptista Figueiredo. Pioneiro na detenção da realimentação inflacionária, ele deu, em vida, uma importante dica a políticos que se arvoram de economistas: "Em política econômica, o que não é óbvio quase sempre é besteira". Mas a frase genial dele é esta: "Os pobres ficam ainda mais pobres quando têm de sustentar os burocratas nomeados supostamente para enriquecê-los".