fernandosoares_26-08-2020

Edições anteriores

Divulgação

A princesa Kiko e o príncipe Akishino, do Japão, e o governador Reinaldo Azambuja e Fátima, em sua visita a Campo Grande

 

CAMPO GRANDE: UM AMOR ÚNICO
Da época em que as festas do Rádio Clube exigiam como traje para os homens a sofisticada casaca, alguns convidados comiam o caviar com colher e anfitriões cometiam gafes imperdoáveis. Até os dias de hoje, muita coisa aconteceu sob os céus estrelados da sociedade campo-grandense. Durante os 121 anos da Capital, a sociedade que aqui foi se formando pôde presenciar um verdadeiro pot-pourri de acontecimentos, alguns hilários, como naquele em que veio nas “Diretas Já”, o então candidato a presidente, Tancredo Neves, quando uma mulher, na pressa de apanhar um salgado, enroscou a peruca num abacaxi decorativo, que terminou rolando pelo chão junto com seus cabelos de nylon. Outros fatos marcantes ficaram registrados no calendário social da cidade. A sociedade, que hoje se confraterniza com seus integrantes, veio de todas as partes do País, formando a grande família campo-grandense que somos, tem tido oportunidades únicas. Aqui, já conseguiram dividir os borbulhos de seu champanhe, até com altezas imperiais do Japão, como o príncipe Akishino e a princesa Kiko. No decorrer destes anos, a sociedade campo-grandense, cumprindo seu destino de Capital de um Estado, foi se dividindo, formando segmentos, acomodando-se em nichos: os dos moradores da cidade. Constituída pelos pioneiros, pelos nascidos aqui e os emergentes e moradores temporários, não impede que todos eles, vez ou outra, e, pelo menos nos restaurantes da Capital, se confraternizem como se todos fossem moradores de uma cidade do interior. Um fato que só acontece por aqui, na cidade que todos nós amamos e que é única pelo seu jeito de ser, pela sociedade que inova no seu estilo festeiro e no seu comportamento do dia a dia. Simplesmente monumental nos seus 121 anos. Cidade da minha vida. Cidade que é minha paixão. Parabéns...

 

Fotos: Arquivo

Ademar e a esposa, escritora Raquel Navarro

 

As charmosas, Virgínia Ely e Isabel Salineiro

 

O arquiteto Eduardo Lino e a esposa, advogada Andreia Duarte

 

O empresário José Eduardo Rahe e a esposa, Ana Cláudia

 

VOLTANDO
O vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Carlos Eduardo Contar, sempre defendeu a retomada gradual dos serviços presenciais no âmbito do Poder Judiciário do Estado e, por meio do comitê gestor e, conjuntamente, estabeleceram a volta gradual no dia 8 de setembro, começando com 30% por recinto de trabalho, de modo a evitar aglomeração de pessoas, e, mantendo as exceções para magistrados, servidores e estagiários que estejam em grupos de risco, até que haja situação de controle da Covid-19.
 

SEM SACOLINHA
Quem pensava que o governador Reinaldo Azambuja fosse ficar de pires nas mãos à espera do presidente para chorar migalhas, no Aeroporto de Corumbá, cometeu ledo engano. Azambuja foi preciso e bem específico para aproveitar aquela chance e solicitou ao presidente uma atenção especial e urgente para duas reivindicações: revitalização da Malha Oeste Ferroviária e a manutenção da segurança integrada das fronteiras.
 

GESTÃO PRODUTIVA
Agrada, e muito, a atuação do diretor-presidente da Fundesporte-MS, Marcelo Ferreira Miranda. Imaginem que, mesmo com a reforçada austeridade nos gastos, por causa da pandemia, ele convenceu a equipe econômica do Estado a garantir recursos para prorrogar a Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, incentivos com auxílio financeiro para os desportistas. O estado beneficia 170 atletas e 20 técnicos, em Mato Grosso do Sul.
 

PLANO A
A ministra Tereza Cristina quer emplacar pontos valiosíssimos em sua gestão à frente do Ministério da Agricultura (Mapa). Ela não sabe até quando continuará no posto, mas enquanto estiver com a caneta nas mãos, quer fazer e acontecer. Porque ao sair do ministério, a volta à atividade política, seja ou não para concluir o mandato de deputada federal, será no rumo de disputa majoritária em 2022. Para o Governo ou para o Senado.


PESCARIAS
O ex-governador André Puccinelli andou fazendo pescarias interessantes, antes da crise de saúde com a pandemia. Pescou peixe, também, mas seus potentes e eficientes anzóis também capturaram - ou agregaram - a atenção e a simpatia de espécies humanas, com atuação e influência na política de alguns importantes municípios.
 

FIZ MEU COMERCIAL
O pré-candidato do PSL a prefeito de Corumbá, Elano Saldanha, fez uma sucessão de malabarismos para garantir seus minutos de fama, durante a visita relâmpago de Jair Bolsonaro. Pacientemente, Saldanha ficou do lado de fora do aeroporto, aguardando ser chamado. Quando a sua vez chegou, usou os efêmeros minutos para entregar uma carta com reivindicações locais e presentear o visitante ilustre com um quadro do artista plástico Jamil Canavarros, "Passeata Náutica", retratando embarcações que ocuparam o Rio Paraguai, na campanha presidencial em ato de apoio a Bolsonaro.
 

SONHO FRUSTRADO
 Neste período de pandemia, difícil mesmo é encontrar aqueles bons e renomados profissionais da medicina com especialização, acima dos 60 anos, em atividade. E mesmo tendo plano de saúde, como Unimed, a consultas com os especialistas em atividade, só daqui a 60 dias.

 

FRALDA
A cegonha está inspirada este ano, nessa quarentena. Mais uma gravidez na área. Dessa vez, o advogado Stheven Razuk e a esposa, Gabriela Munarine, esperam o primeiro baby da família.
 

MÚSICA E BUSINESS
Mick Jagger e sua trupe, confirmaram na semana passada, via Instagram, que em breve terão uma loja inspirada em sua trajetória musical, no número 9 da Carnaby Street. Trata-se de uma das vias comerciais mais caras e movimentadas de Londres.
 

PENSAMENTO DO DIA
“Não se preocupe se sua vida está meio fora de rumo, agora, estradas retas nunca produziram bons pilotos”.
 

NA LEMBRANÇA
Antoine Laurent de Lavoisier nasceu em 26 de agosto de 1743, em Paris, na França. Pesquisador. Ele é o pai da química moderna, descobrindo a Lei da Conservação das Massas. O brilhante cientista teve um fim triste, guilhotinado no dia 8 de maio de 1794, pela Revolução Francesa, por ter se associado a uma organização financista de cobrança de impostos sobre inúmeros produtos, o que causou sua prisão e condenação por peculato. Lembremo-nos, porém, de sua eterna frase: "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
 

AVISO
 Por conta do aniversário da Capital, retornaremos com a coluna na sexta-feira. Bom feriado a todos.

 

As tradicionais, Lacy Barbosa e Marly Coelho