OTIMISTA
Se tudo correr bem, como vem caminhando sua gestão, o
governador Reinaldo Azambuja não pendurará as chuteiras da
vida pública. Deve ser candidato ao Senado Federal, na única
vaga disponível em 2023. Aí, ele encerrará a carreira com
chave de ouro. |
SEMANONA
Nesta semana, boa parte da população prepara as malas para viajar. É
que o Governo do Estado e a Prefeitura decretaram ponto facultativo
na quinta-feira, antecipando o Dia do Servidor, que se comemora em
28 de outubro e, na sexta-feira, é feriado do Dia da Divisão do
Estado. No sábado, tem o Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira
do Brasil, além, ainda, do Dia da Criança. Enfim, como estamos na
semana do Saco Cheio, não haverá aulas e, por tudo isso, muitos já
estão na estrada.
SONDADO
O secretário de Governo, Eduardo Riedel, pode ser um dos fortes
nomes do PSDB, nas próximas disputas eleitorais. É o tipo de homem
com perfil técnico que o eleitor gosta e em quem acredita.
VIXI!
A eleição no
domingo, para conselheiro tutelar de Campo Grande, deu o que
falar. Filas enormes, urnas de cédulas remetendo ao passado,
mesário esquecendo de levar cédula de votação para o pleito
e confusão dos eleitores por não encontrar seu nome na lista
de votação. Estavam até ontem apurando os vencedores. A
empresa terceirizada contratada para a realização do
processo de escolha, deixou a desejar. Só o fato de não
conseguir urna eletrônica já demonstra um retrocesso! |
COMEÇO
Está ai um rapaz no qual sempre vi um grande potencial político.
Yham Chaves, de Rio Verde, militante do jornalismo naquela cidade,
candidatou-se a Conselheiro Tutelar e obteve o primeiro lugar, com
413 votos. Com essa votação, seu nome já entra com favoritismos para
vereador, ano que vem.
CASAL EXEMPLAR
No domingo, o engenheiro civil e ex-presidente do CREA-MS, Jary de
Castro, e sua esposa, Ana Cristina Castro, comemoraram 29 anos de
casados, de uma feliz união, na chamada Bodas de Safira. Um casal
que prima pelo amor, companheirismo e respeito, merece nossos
aplausos. Exemplo raro nos dias de hoje, tão tristemente pautados
por separações, desencontros e interesses conflitantes.
PENSAMENTO DO DIA
“Jamais diga que as estrelas estão mortas só porque o céu
está nublado”. |
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RODEIO
Depois do maior locutor de rodeios que já tivemos, o saudoso
Zé do Prato, eis que surge, agora, no final da carreira, o
locutor Asa Branca, vindo a público declarar-se contra os
rodeios, falando que o público se diverte às custas da dor
de animais e que seu maior arrependimento, está relacionado
à sua participação nos espetáculos em que os animais eram
maltratados.
RODEIO II
Com diagnóstico desolador: o retorno de um tumor em pontos
da garganta e na base da boca, Asa Branca é portador do
vírus HIV e tem oito válvulas na cabeça, em decorrência de
uma criptococose contraída em 2013. Os especialistas
avaliaram que ele não aguentaria se submeter a sessões de
quimioterapia, muito menos a uma cirurgia. Passou então a
ficar sob cuidados paliativos, quando não há mais esperança
de cura e os tratamentos se destinam a minimizar as dores.
Tanto, que Sérgio Reis, dia desses, foi visitá-lo já
dizendo: “Vim aqui, meu amigo, me despedir de você”.
RODEIO III
A situação de Asa Branca quanto à fama com as multidões, já
não existe mais. Com o agravamento da sua situação, ele
perdeu contratos importantes. A escassez do dinheiro fez
desaparecer os amigos de farra. “Eu bancava para todos
uísque, cocaína e prostitutas”. Pai de cinco filhos, com
cinco mulheres, vive hoje num apartamento de 60 metros
quadrados dentro de um condomínio em Guarulhos, em São
Paulo, ao lado de Sandra Santos, com quem se casou em 2017.
Pendurou o microfone dos rodeios, no ano passado, e
sobrevive com uma minguada aposentadoria.
RODEIO IV
Sua marca registrada era descer de helicóptero no meio das arenas
lotadas. A queda veio no mesmo ritmo da ascensão alucinante.
Esbanjou para valer com farras e drogas (cheirava cocaína quase todo
dia) e ficou conhecido como o “Tim Maia dos rodeios”. |
NA LEMBRANÇA
Se estivesse vivo, o bicampeão mundial Didi faria, hoje, 91 anos.
Nascido Valdir Pereira, em Campos (RJ), ele encantou o mundo com sua
habilidade. Meio-campista de Fluminense, Botafogo e Real Madrid, ele
jogou as Copas de 1954, 1958 e 1962, atuando 74 vezes pela seleção e
assinalando 21 gols, um deles de folha-seca, contra o Peru, nas
Eliminatórias de 1957, que levou o Brasil à Copa. Apelidado de
Príncipe Etíope, por Nelson Rodrigues, devido à elegância ao jogar,
ele também é autor do primeiro gol da história do Maracanã, em 10 de
junho de 1950, além de ser o inventor do gol de folha-seca, com o
qual classificou o Brasil nas eliminatórias para o Mundial de 1958.
Didi, que morreu em 12 de maio de 2001, de câncer, tinha uma frase
que resumia o futebol: "Treino é treino; jogo é jogo". |