fernandosoares_08-10-2019

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OTIMISTA
 Se tudo correr bem, como vem caminhando sua gestão, o governador Reinaldo Azambuja não pendurará as chuteiras da vida pública. Deve ser candidato ao Senado Federal, na única vaga disponível em 2023. Aí, ele encerrará a carreira com chave de ouro.

 

SEMANONA
Nesta semana, boa parte da população prepara as malas para viajar. É que o Governo do Estado e a Prefeitura decretaram ponto facultativo na quinta-feira, antecipando o Dia do Servidor, que se comemora em 28 de outubro e, na sexta-feira, é feriado do Dia da Divisão do Estado. No sábado, tem o Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, além, ainda, do Dia da Criança. Enfim, como estamos na semana do Saco Cheio, não haverá aulas e, por tudo isso, muitos já estão na estrada.
 

SONDADO
O secretário de Governo, Eduardo Riedel, pode ser um dos fortes nomes do PSDB, nas próximas disputas eleitorais. É o tipo de homem com perfil técnico que o eleitor gosta e em quem acredita.
 

VIXI!
 
A eleição no domingo, para conselheiro tutelar de Campo Grande, deu o que falar. Filas enormes, urnas de cédulas remetendo ao passado, mesário esquecendo de levar cédula de votação para o pleito e confusão dos eleitores por não encontrar seu nome na lista de votação. Estavam até ontem apurando os vencedores. A empresa terceirizada contratada para a realização do processo de escolha, deixou a desejar. Só o fato de não conseguir urna eletrônica já demonstra um retrocesso!

 

COMEÇO
Está ai um rapaz no qual sempre vi um grande potencial político. Yham Chaves, de Rio Verde, militante do jornalismo naquela cidade, candidatou-se a Conselheiro Tutelar e obteve o primeiro lugar, com 413 votos. Com essa votação, seu nome já entra com favoritismos para vereador, ano que vem.
 

CASAL EXEMPLAR
 No domingo, o engenheiro civil e ex-presidente do CREA-MS, Jary de Castro, e sua esposa, Ana Cristina Castro, comemoraram 29 anos de casados, de uma feliz união, na chamada Bodas de Safira. Um casal que prima pelo amor, companheirismo e respeito, merece nossos aplausos. Exemplo raro nos dias de hoje, tão tristemente pautados por separações, desencontros e interesses conflitantes.

 

PENSAMENTO DO DIA
 “Jamais diga que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado”.

 

RODEIO
Depois do maior locutor de rodeios que já tivemos, o saudoso Zé do Prato, eis que surge, agora, no final da carreira, o locutor Asa Branca, vindo a público declarar-se contra os rodeios, falando que o público se diverte às custas da dor de animais e que seu maior arrependimento, está relacionado à sua participação nos espetáculos em que os animais eram maltratados.
 

RODEIO II
Com diagnóstico desolador: o retorno de um tumor em pontos da garganta e na base da boca, Asa Branca é portador do vírus HIV e tem oito válvulas na cabeça, em decorrência de uma criptococose contraída em 2013. Os especialistas avaliaram que ele não aguentaria se submeter a sessões de quimioterapia, muito menos a uma cirurgia. Passou então a ficar sob cuidados paliativos, quando não há mais esperança de cura e os tratamentos se destinam a minimizar as dores. Tanto, que Sérgio Reis, dia desses, foi visitá-lo já dizendo: “Vim aqui, meu amigo, me despedir de você”.
 

RODEIO III
A situação de Asa Branca quanto à fama com as multidões, já não existe mais. Com o agravamento da sua situação, ele perdeu contratos importantes. A escassez do dinheiro fez desaparecer os amigos de farra. “Eu bancava para todos uísque, cocaína e prostitutas”. Pai de cinco filhos, com cinco mulheres, vive hoje num apartamento de 60 metros quadrados dentro de um condomínio em Guarulhos, em São Paulo, ao lado de Sandra Santos, com quem se casou em 2017. Pendurou o microfone dos rodeios, no ano passado, e sobrevive com uma minguada aposentadoria.


RODEIO IV
Sua marca registrada era descer de helicóptero no meio das arenas lotadas. A queda veio no mesmo ritmo da ascensão alucinante. Esbanjou para valer com farras e drogas (cheirava cocaína quase todo dia) e ficou conhecido como o “Tim Maia dos rodeios”.

 

NA LEMBRANÇA
Se estivesse vivo, o bicampeão mundial Didi faria, hoje, 91 anos. Nascido Valdir Pereira, em Campos (RJ), ele encantou o mundo com sua habilidade. Meio-campista de Fluminense, Botafogo e Real Madrid, ele jogou as Copas de 1954, 1958 e 1962, atuando 74 vezes pela seleção e assinalando 21 gols, um deles de folha-seca, contra o Peru, nas Eliminatórias de 1957, que levou o Brasil à Copa. Apelidado de Príncipe Etíope, por Nelson Rodrigues, devido à elegância ao jogar, ele também é autor do primeiro gol da história do Maracanã, em 10 de junho de 1950, além de ser o inventor do gol de folha-seca, com o qual classificou o Brasil nas eliminatórias para o Mundial de 1958. Didi, que morreu em 12 de maio de 2001, de câncer, tinha uma frase que resumia o futebol: "Treino é treino; jogo é jogo".