PONTO ECOLÓGICO
Ao implantar pontos de ônibus, tendo o carandá como matéria-prima, o secretário de Infraestrutura de Porto Murtinho, Helton Benitez, tem sido muito elogiado. Trata-se de uma espécie vegetal típica do cerrado, abundante em Porto Murtinho e largamente utilizada em cercas, móveis e construções rudimentares. Mesmo reconhecendo a saudável intenção do secretário murtinhense, o uso das toras de carandá advém de uma atividade extrativista que não pode ser feita de qualquer jeito, a não ser que haja uma reposição planejada na atividade extrativista.
 

PONTO ECOLÓGICO II
O atento músico e pantaneiro Moacir Lacerda recomenda que, antes de derrubar o carandá, seja feito um estudo científico/acadêmico sobre plantio e extração racional da espécie. Sem isso, diz Lacerda, seria apenas uma extração predatória. E conclui: “Um similar crime ecológico ocorreu no passado em toda a bacia do Rio Paraguai, com a exploração irracional do tanino. Acabaram com as selvas bravias cantadas na música Vila Guilhermina”.

DUPLO CRIME
 Em 2018, donos de uma área em Vargem Bonita (SC) derrubaram 17 árvores, entre as quais uma imbuia, com altura de um prédio de 10 andares e idade calculada em 535 anos. Trata-se de uma das espécies vegetais em extinção no Brasil. Os donos da área foram multados em R$ 12.750,00 pela derrubada da imbuia e de 16 araucárias. O professor Marcelo Scipioni, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pontua: “Árvores que caem por ação da natureza deveriam ser exploradas de forma mais nobre, virar peça de museu. Mas a derrubada de uma árvore rara, saudável, para fazer palanque de cerca, é duplamente criminoso”.

Divulgação

É preciso ter coragem para ser advogado. É preciso ter mais coragem, ainda, para enfrentar os desafios da profissão. Na segunda-feira, dia em que se comemorou o dia do Advogado Criminalista, o Dr Alexandre Franzoloso, que preside com desenvoltura a ABRACRIM-MS, destaca-se como defensor dos direitos dos injustiçados, e das minorias. É uma busca constante, aberta e leal para que essa classe seja respeitada e enaltecida. A força e a coragem do advogado Alexandre Franzoloso não ofuscam a delicadeza e a gentileza com que recebe a todos e em todos os momentos. É um trabalho silencioso, dedicado e absolutamente gratificante no aspecto social. A gratificação vem dos milhares de contatos diários qu e apontam Alexandre Franzoloso como uma unanimidade. Franzoloso é, acima de tudo, um líder nato, um verdadeiro mentor em busca de soluções. Com quase duas décadas de experiência, o advogado possui expertise na atuação perante os Tribunais Superiores brasileiros. Bacharel em Direito, pela UNAES, possui, ainda, especialização pela PUC-RS, em Processo Penal, e preside a Associação Brasileira de Advogados Criminalistas de MS. Como se vê, a luta por respeito aos advogados e às advogadas criminalistas, que fazem da advocacia criminal o seu sacerdócio, não é de hoje. O exemplo da atuação forte e corajosa de Franzoloso o coloca à frente de seu tempo, afinal, como ele mesmo costuma dizer, “estamos sempre enfrentando barreiras, mas continuamos em defesa da nossa Constituição Cidadã”! Como dizia o saudoso advogado Evandro Lins e Silva: “Eu tenho o vício da defesa da liberdade. Não escolho causas para defender alguém”.

Fotos: Gabriel Santos

Encerrar o ano valorizando as pessoas, e brindar com elas, como a gente costuma fazer com os amigos, a chegada de novos tempos, é uma atitude pra lá de elogiável. É o reconhecimento do trabalho e mais um incentivo. Exatamente como fez o Tribunal de Justiça de MS, na noite de quarta-feira, quando entregou ao empresário Jaime Vallér uma justa homenagem, em comemoração dos 40 anos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, por ser parceiro do Pacijus - projeto que ajuda as crianças e os idosos, contribuindo para a mais abrangente ação social realizada pelo Tribunal de Justiça. Na foto, o presidente do TJ-MS, Paschoal Carmello Leandro, com o empresário e aniversariante de hoje, Jaime Vallér

PERIGO
 Dois parlamentares de MS, dizendo à coluna que foram duramente achacados por um funcionário público, travestido de jornalista, que ainda usa de suas prerrogativas da ex-fama, para tomar dinheiro na cara dura. Credo!